Sentinela de suas próprias noites de sono, dormia com um olho aberto, outro olho fechado. A boca semi aberta para poder gritar ou calar-se dependendo da situação. Desconfiada era, como um bicho do mato.
Um olho, para a porta ao leste. O outro, para a janela a oeste. Não vigiava o teto, afinal, a imaginação deveria acontecer em algum canto do quarto.
As idéias formulavam imagens, o silêncio musicava sons, a paz aumentava a ansiedade.
A loucura saturou sua paciência, entortou seus olhos e a fez querer que nunca mais a percebessem...
4 comentários:
Gostei demais do modo que você escreveu esse texto; uma maneira simples, mas com muita inteligência.
Muito boa a tua escrita.
To seguindo o blog. Se possível faça o mesmo no meu :D
Por: http://quaddronegro.blogspot.com/
Valeeeu
''A loucura saturou sua paciência, entortou seus olhos e a fez querer que nunca mais a percebessem... '',
me identifiquei por um motivo que minha incerteza (minha loucura) não soube explicar.
Lucas, dramático! :)
li os quatro últimos textos, nath, você é ótima. sério, seu vocabulário é muito bom, tudo é bem original. esse último teve uma pegada chiaroscuro. dá pra fazer músicas dos seus textos, mwah. só não curti muito a fonte, fica difícil diferenciar maiúsculas e minísculas (como se eu usasse kk), as coisas ficam todas juntinhas. faz um tumblr pra mais gente ler isso aí, certeza que vão ganhar alguns notes de bom gosto.
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