Limitou-se quando era criança, quando desprezou a caixa de papelão que poderia ser uma linda casa, um foguete da NASA ou até mesmo um belo casco de tartaruga.
Limitou-se quando era adolescente, pois deixou de sonhar com seu príncipe encantado, em virtude disso, seus poemas nunca atingiram o prestígio do romantismo ou a cafonisse que o mesmo traz.
Limitou-se quando adulta, onde preferiu ninar seu filho em apenas berço e cobertor, já que nunca valorizou contos de fadas ou quis criar cantigas de ninar.
Limitada é hoje, idosa. A saúde não lhe agrada, mas atrofiadas se tornaram suas expectativas, deixou a esperança de lado pois sempre preferiu manter os pés no chão… Até que um dia, o chão os engoliu.
Sete palmos. Sete palmas. E mais nenhuma lembrança se fez.
Um comentário:
É... Se não aproveitamos a vida dá nisso... =/
Por isso que nada pode ter limites, acredito eu...
Novamente, muito bom!
Love escritora *-* / uma caixinha de surpresas..kkkk
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